Vestível dialógico - versão final
Ao assistir a gravação das orientações sobre os trabalhos, percebi que algumas observações feitas também se aplicavam ao meu vestível. Como eu tinha feito o protótipo reduzido para primeira versão, incorporei as alterações na versão final em tamanho real.
Eu tentei explorar mais diferentes possibilidades de uso do vestível, pois na versão passada eu tinha imaginado previamente, antes de confeccionar, como exploraria o objeto e isso estava restringindo outras possibilidades de exploração. Usei papelão, CDs e fitas de cetim como materiais. Decidi não prender as fitas no "chapéu" e nas mãos, mas sim deixar elas apenas amarradas para que os interagentes pudessem mudá-las de lugar, puxar e enrolar. Durante a gravação da interação, acabamos fazendo ações novas e que eu nem tinha imaginado, pois minha irmã (a cobaia) sugeriu amarrar as fitas ao corpo e depois nas maçanetas da porta. Foi legal porque ela explorou o objeto de uma maneira diferente e mais inédita, já que não tinha as prenoções de uso que eu tive enquanto criava.
O que eu tinha imaginado inicialmente como um "chápeu", que só ficaria acoplado à cabeça, se tornou também um obstáculo. E a chapa que eu tinha imaginado para travar o movimento das pernas também foi usada nos braços. Os CDs não deram o reflexo nítido do espaço que eu tinha imaginado no início, mas criaram reflexos mais claros nas paredes. E, enquanto vestíamos o aparato, exploramos um cantinho da casa que não costumamos usar muito.
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